10/08/2015 - Por: ASCOM / MS
Ministro Arthur Chioro, Serginho Groisman e sua esposa, Fernanda, pais de Thomas, padrinhos da campanha
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de salas de amamentação e creches em locais de trabalho. Com a ação Mulher Trabalhadora que Amamenta, a meta do governo é chegar em 2016 com 200 salas de apoio em empresas de todo o País aumentando em 40% o número de mulheres alcançadas. Este ano, a meta foi superada em 100%. Estava previsto certificar 50 salas de apoio e já chegou a 100.
A meta foi apresentada na última sexta-feira (7), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o encerramento da Semana Mundial de Amamentação, comemorada entre 1º e 7 de agosto. Este ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos”. O apresentador Serginho Groisman e sua esposa, Fernanda Vogel Molina Groisman, pais de Thomas, são os padrinhos da inciativa. Durante a cerimônia, o ministro reconheceu 18 empresas participantes da iniciativa.
“Queremos despertar a consciência do respeito à mulher trabalhadora e ao bebê. Todo mundo ganha. Os estudos sobre os benefícios da amamentação para saúde da criança e da mãe são inquestionáveis, mas também são grandes os ganhos de produtividade, do compromisso da mulher com o seu trabalho. Cada vez mais, nós queremos estimular as empresas privadas a adotarem a licença-maternidade de seis meses, a garantia da creche no ambiente do trabalho ou próximo dele e a implantação das salas de aleitamento materno”, destacou o ministro, Arthur Chioro.
Para o apresentador Serginho Groisman, o envolvimento de todos – principalmente dos pais – é imprescindível para o estímulo à amamentação. “Essa é uma campanha muito importante para a saúde do filho e da mãe. Espero que ela seja compartilhada e entendida por todos nós e que cada vez mais se amamente mais. Nós, pais, precisamos ter uma participação efetiva para ajudar a mãe a fazer esse trabalho, que é fundamental”, ressaltou.
A ação possui três eixos fundamentais preconizados pelo Ministério da Saúde: licença-maternidade de seis meses, implantação de creches nos locais de trabalho ou convênio com creches próximas, e a criação de salas de apoio à amamentação dentro do ambiente de trabalho.
De acordo com a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal, o índice de aleitamento materno é duas vezes maior entre as trabalhadoras com direito a licença (53,4%) do que o registrado entre mulheres que não possuem o direito (26,8%). O aleitamento materno exclusivo até os seis meses diminui em até 13% a morte de menores de cinco anos em todo o mundo por causas evitáveis.