26/10/2016 - Por: Tatiana Gama / SECOM

Para evitar o descarte indevido de medicamentos, a Agência Municipal de Vigilância Sanitária (Amvisa), por meio das Diretorias de Resíduos e Farmácia, recolheu, de janeiro a setembro deste ano, 17.867 caixas de remédios, que poderiam ter uma destinação final inadequada. O objetivo é evitar a automedicação, além de reduzir a poluição ambiental.

De acordo com a diretora de Resíduos, Viviane Barreto, os remédios que se acumulam nas "farmacinhas" caseiras são descartados diretamente no lixo ou no vaso sanitário, o que traz riscos para a saúde pública e o meio ambiente. "O descarte indevido de medicamentos se torna um grave problema para a sociedade, devido às substâncias medicamentosas possuírem grande potencial poluidor ambiental, especialmente dos ambientes aquáticos, solos e água subterrânea", acrescenta.

O diretor de Farmácia, Gilvan Sodré, explica que este projeto visa evitar o acúmulo de medicamentos em casa e uma possível automedicação. "Com as ações de descarte ideal, o risco de contaminação do solo e, consequentemente, do lençol freático, reduzirá. O descarte nas margens de rios e lagoas provoca a contaminação de peixes e outras espécies marinhas, além de elevar o nível de contaminação por substancias químicas", orienta Gilvan.

Outra medida que deve ser tomada pela população é o armazenamento adequado dos medicamentos em local de temperatura ambiente (abaixo de 30º C).

O consumo inadequado de medicamentos sem prescrição médica é alertado pelo diretor-presidente da Amvisa, Bruno Paes. "É fundamental o uso racional de medicamentos. Também é importante que as redes de farmácias/drogarias cumpram seu papel enquanto gerador de resíduos", afirma.

Os medicamentos vencidos são recolhidos pela Secretaria de Serviços Públicos, parceira do projeto, dando o fim adequado a essas substâncias, através da Amvisa, localizada na Rua José de Aguiar Franco, 2150, Costa do Sol, entre 8h e 17h. Outras informações pelo telefone (22) 2762-0935.