06/10/2015 - Por: Murilo Caldas / Agência Saúde

A ferramenta ainda está em versão teste para que o usuário conheça e faça sugestões de melhoria antes do lançamento da versão final.

Já está disponível no site do Ministério da Saúde a versão teste do Cadastro Nacional de Especialistas, que possibilitará a realização de consultas sobre a atuação, especialidade, distribuição e formação de médicos com registros no Brasil. A página dá acesso a uma lista de especialistas por município e permite pesquisar informações relacionadas a um profissional por meio do nome, CPF ou número do registro nos Conselhos Regionais de Medicina. Os dados utilizados até o momento são fornecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e Conselho Federal de Medicina (CFM).

Confira aqui a versão teste do Cadastro Nacional de Especialistas

“O objetivo de disponibilizar a versão preliminar antes da final é para que os usuários possam explorar a ferramenta e recomendar aprimoramentos. Com o Cadastro teremos mais transparência sobre os especialistas no Brasil. Essas informações são essenciais para orientar as novas políticas de expansão dos serviços de atenção especializada e formação de especialistas nas áreas que mais precisam”, ressalta o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

O novo texto do decreto que regulamentou o Cadastro Nacional de Especialistas foi publicado no dia 11 de setembro e determinou o prazo de até 120 dias para ser implantado. A versão colocada no ar desde sexta-feira (2) ainda poderá ser aprimorada com sugestões de profissionais e cidadãos. As indicações poderão ser incorporadas na página definitiva, que está prevista para entrar no ar em novembro. Além de possíveis alterações, também serão inseridos informações atualizados do CFM, CNRM e Associação Médica Brasileira (AMB).

CADASTRO – Previsto na Lei do Mais Médicos, a principal finalidade do Cadastro Nacional de Especialistas é aprimorar o planejamento para formação e distribuição de novos especialistas, o que subsidiará a criação de novas políticas na área. O banco de dados incluirá, ainda, informações sobre as formações e pós-graduações dos profissionais, que serão disponibilizadas permanentemente pelo Ministério da Educação e pelas instituições de ensino superior. Esse será um importante passo para o sistema de ensino, principalmente em um momento de ampliação do quadro de docentes médicos nas universidades.