10/08/2021 - Por: Folha de Pernambuco

A literatura científica tem abordado com mais ênfase nos últimos anos os chamados micronutrientes (vitaminas e minerais), que são caracterizados por uma série de benefícios para o organismo, que partem tanto para saúde física como mental. Essa abordagem se popularizou e também os micronutrientes assumem destaque na mídia massiva. Vamos conhecer mais sobre os micronutrientes.

Os micronutrientes são fundamentais para a boa manutenção do organismo, realizando funções químicas e evitando infecções diversas. Esses nutrientes são administrados em doses mais baixas, em miligramas e microgramas; em doses mais elevadas podem levar a intoxicação.  Já com os macroingredientes (carboidratos, proteína, lipídios, água), o corpo precisará de quantidades maiores.  Por isso é muito importante você procurar um médico para fazer exames clínicos e tomar a quantidade correta.

No geral, o brasileiro tem déficit no corpo quando o assunto é micronutriente. Existe uma grande variedade de vitaminas, como A, C, D, E, K e vitaminas do complexo B, e minerais como cálcio, magnésio, selênio, fósforo, potássio, ferro e zinco, que atuam como micronutrientes. Essa carência nutricional deve ser tratada por médico e nutricionista.

As vitaminas são substâncias orgânicas mais complexas, exercendo papel fundamental em vários processos metabólicos. São consideradas como nutrientes essenciais, totalizando 13, e são divididas em hidrossolúvel e lipossolúvel. As vitaminas são classificadas em: lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, niacina, B6, folato, B12, C, ácido pantotênico, biotina). As vitaminas hidrossolúveis são aquelas solúveis em água. Já as vitaminas lipossolúveis são aquelas solúveis em óleos e gorduras.

Os minerais são considerados essenciais por fazerem parte da composição orgânica estrutural fundamental para as funções fisiológicas. Eles são divididos em macrominerais - cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, sódio, potássio e cloro; e microminerais essenciais: ferro, zinco, cobre, selênio, cromo, iodo e molibdênio; provavelmente essenciais: manganês, silício, níquel, boro e vanádio.

A princípio esses nutrientes devem ser consumidos na alimentação, tornando o prato cada vez mais colorido para tirar melhor proveito de vitaminas e minerais. O prato colorido é rico em verduras e legumes, além de fazer parte do cardápio: grãos, sementes, frutas, leite materno e proteína animal. Ou seja, comida de verdade.  Em caso de déficit anormal, o uso de suplementação poderá ser recomendado.

Seja a sua melhor versão.